quarta-feira, 27 de maio de 2009

Palestra sobre uso de web 2.0 no RP supera expectativa da Organização e lota sala


Se este é o primeiro Congresso da Mega Brasil Comunicação em que a empresa adotou as mídias sociais como ferramenta para divulgação, vai ficar na história também para a própria Organização do evento como o primeiro evento em que o tema mídias sociais foi responsável pela superlotação de uma sala, cujo interesse de última hora pelos congressistas falou mais alto.

Eram 14h50, e os rádios dos Organizadores não paravam. Apesar de as palestras serem previamente marcadas em salas a partir do número de participantes inscritos, teve muita gente que apareceu de última hora para ver de perto o que o diretor de Comunicação Integrada da Inpress Porter Novelli, Hugo Godinho, teria a dizer sobre o tema Direto da Fonte: o RP 2.0 bate na porta do consumidor final.

Foram várias as dicas: uma delas, a de que quem acha que twitter, blog, orkut, facebook e outras ferramentas de relacionamento que a internet oferece não funcionam no ambiente empresarial, pode perder uma boa oportunidade de divulgar a sua empresa e/ou serviço. Mas, claro, não basta se cadastrar e começar a enviar mensagens para qualquer tipo de público, para não pagar o mico de atirar no que não viu e acertar em lugar algum. "Para tudo há uma estratégia", disse Godinho. Mais do que isso, há nichos e é fundamental que se saiba qual é o seu alvo exato para se posicionar diante de situações específicas em que a internet é a ferramenta principal que liga empresa, cliente e consumidor.

Sabendo que o Brasil atingiu cerca de 40 milhões de acessos à web, segundo Ibope/NetRatings, é relevante considerar esse número e lançar estratégias para atingir o máximo de pessoas através da internet, trabalhando de acordo com o interesse da empresa. Ser transparente, tendo relevância, características que não podem faltar a quem quer iniciar a comunicação corporativa via internet, "tudo isso gera credibilidade para a empresa”, afirmou Godinho, desenvolvendo o tema e desmistificando os poderes e segredos da web.

A mídia é uma sala de visitas, onde os públicos se encontram para debater


Pirandello que se cuide, porque hoje nunca foi tão verdadeira a máxima do que o que realmente vale é o que uma empresa realmente é para a opinião pública e não o que parece ser.Trocando em miúdos, credibilidade é fundamental. Pelo menos foi o que ficou claro para quem assistiu à palestra da diretora geral da CDN, Marília Stabile, que teve como desafio discorrer sobre o tema "Análise da mídia: a comunicação comprometida com resultados”. Em tempos de mídias sociais, a opinião pública consegue se articular com maior facilidade, ter com mais clareza uma ideia sobre o que procura em uma empresa ou um produto e questionar com ênfase a respeito de tudo o que lhe interessa.

Por outro lado, não adianta fazer a migração de tudo para as mídias sociais. A publicidade, por exemplo, não tem tanta credibilidade na internet quanto continua tendo nas mídias impressas. “Para se ter um bom resultado, deve-se trabalhar 24 horas por dia e ter sempre a competência, a legitimidade e a legalidade como princípios para se formar uma boa imagem”, complementou. Além disso, é necessário ter um bom relacionamento com o cliente, uma boa sondagem jornalística e pesquisas com executivos, sem nunca esquecer que “a mídia é uma sala de visitas, onde todos os públicos se encontram para debater”.

Transgênicos, reputação e comunicação: um trio difícil de lidar

Como lidar com assunto polêmico, quando ele coloca a reputação da empresa em jogo, usando a comunicação como recurso? Difícil, não? Mas não impossível. Especialmente quando se tem e pode usar os recursos da Comunicação para isso. E foi exatamente o que Cristina Rappa, gerente de Comunicação e Responsabilidade Social da Monsanto, fez. Ela usou e abusou de toda sorte de recursos para melhorar a reputação da companhia, inclusive o uso das novas mídias sociais aliadas à visão positiva da tecnologia na vida cotidiana. Com isso, não somente melhorou a imagem dos transgênicos para o mundo fora das paredes da companhia, como a própria reputação da Monsanto. Rappa falou nesta quarta-feira, 27 de maio, durante o 12º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa, realizado no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo, na palestra intitulada “Imagem Institucional: O desafio de reverter a imagem da empresa e de comunicar sobre os transgênicos".

Sua grande empreitada ao assumir o cargo, dez anos atrás foi responder à grande demanda, tanto do público externo como o interno, de informações sobre transgênicos. Para atender a ambos públicos e ainda responder às acusações e questionamentos sobre os produtos polêmicos, a solução foi manejar um grande mix de comunicação, envolvendo newsletters quinzenais, palestras, conteúdos online, e, ainda, parcerias com projetos sociais e ONGs. Nada disso daria resultado, segundo disse, se não fosse a transparência e a forma acessível com a qual a empresa assumiu o compromisso. "A Monsanto se utiliza largamente da internet, e tem uma política de resposta em 72 horas da seção ‘Fale Conosco’. “Cerca de 80% da empresa está online, o que nos permite usar a internet em larga escala”. O meio online ainda não dominou por completo a Comunicação da Monsanto, pois parte de seus funcionários e consumidores não acessam a rede mundial. Mas isso “deve mudar daqui alguns anos”, garante.

Projetos sociais: se compartilhar é o segredo, continuar é a melhor estratégia


Fazer projetos sociais não é tarefa para qualquer empresa. Sheila Elaine Gomes Ferreira que o diga. Afinal, são 21 anos cuidando da área de Responsabilidade Social da AES Brasil: Casa de Cultura e Cidadania. A entidade está presente na nos estados do Rio e São Paulo e no Rio Grande do Sul e atende a crianças, jovens e adultos das localidades de baixa renda onde estão instaladas. Coube a ela apresentar a idéia de ter os projetos sociais implantados como parte integrante e concreta no planejamento de uma empresa, visando à melhoria da comunidade de entorno.

Para ela, a melhor forma de desenvolver projetos sociais é pensar neles a longo prazo. “É necessário ter continuidade e ajudar as pessoas a interagir com a comunidade, fazê-las entender que existe lugar para elas com uma transformação cultural, social e econômica. E isso leva tempo”, frisou.

Sheila Ferreira foi categórica: “O verbo da moda hoje é compartilhar”. Isso quer dizer que não se faz nada sozinho – as parcerias são necessárias e vitais nesta área. “Sozinho ninguém é capaz de manter durante muito tempo nenhum projeto social. É uma busca constante e sem fim, mas que se renova quando vemos no rosto de cada beneficiado um gesto de agradecimento”, finalizou.

Receita contra a crise é manter a transparência

A última crise econômica que abalou o planeta, iniciada em 2008 e sem previsão para acabar, deixou grande parte do empresariado sem saber qual caminho seguir.

Este foi o fio condutor da apresentação de Marco Antônio Lage, Diretor de Comunicação da Fiat Automóveis, intitulada “A Comunicação Corporativa em tempos de incerteza econômica”.
O painel foi realizado nesta quarta-feira (27/5), no 12º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa, evento promovido pela Mega Brasil no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo.
A moderação foi feita pelo Diretor de Comunicação da DPZ, Eleno Mendonça.

Em sua palestra, Lage citou diversas opiniões conflitantes dadas por importantes economistas e ofereceu algumas dicas para as organizações passarem por essa fase sem sentir tanto a turbulência.

Para o jornalista, o segredo está em investir na comunicação corporativa e não esconder da opinião pública a real situação da empresa “A receita contra a crise é manter a transparência e cortar a comunicação é cortar a base da sua reputação”, explica.

Crise global: um problema mais ético que financeiro



“Como a crise global impactou a imagem das empresas no Brasil”? Este foi o tema sobre o qual o diretor da MS&L Andreoli e professor da ECA/USP, Valdeci Verdelho falou durante esta manhã. Ao usar manchetes dos jornais O Globo, Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo, entre setembro do ano passado e abril deste ano, ele fez eco ao crash que mudou o cenário de Nova Iorque e se propagou mundo afora.

Mas o foco da palestra não foi a culpa da imprensa, que certamente aumentou o tamanho do impacto no Brasil. Outros problemas, aliados à crise, também influenciaram a opinião pública brasileira em relação à imagem negativa que as empresas tiveram neste tempo de crise. Prisões de proprietários de grandes lojas de departamentos, notificações governamentais sobre companhias aéreas e alguns escândalos isolados pioraram o quadro. Para o professor, os motivos que levaram a este quadro independem da crise, “pois o problema está ligado à qualidade de serviços prestados, à ética nos negócios e ao tratamento adequado de questões mais sensíveis”, disse Verdelho, para o qual o foco não foi a crise mundial, mas problemas de gestão que poderiam ter sido evitados. “As empresas estiveram muito mais voltadas para a movimentação da bolsa de valores, quando deveriam rever também suas bolsas de valores éticos.” Precisa dizer mais?

A pasta dos congressistas


Ao se credenciarem, os congressistas deste 12o. Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa recebem uma bolsa customizada. Quem já veio em outros anos sabe que a cada edição a Mega Brasil escolhe um modelo diferente, com um conteúdo também diversificado.


Este ano, a bolsa, que seguiu o modelo carteiro com bolso à frente, contém o "Manual de Sobrevivência". Este livreto contém tudo o que é necessário para os participantes fazerem bonito nos três dias: além de recados importantes sobre Estacionamento e Cópia de Apresentações e Fotos, traz a programação completa atualizada com os números das salas onde cada apresentação ocorre. Tem também espaço para Anotações e Minhas Perguntas - para serem destacadas e enviadas aos palestrantes durante os encontros. Ao final, em "Minhas Páginas de Relacionamentos", uma espécie de agenda para quem não tiver trazido cartão poder anotar seus novos conhecidos. Ainda assim, tem caneta, bloco e até um mapa de São Paulo com as principais atrações turísticas para quem é de fora.

Um País com melhores jornais é um País melhor

Pode parecer clichê, mas nunca é demais lembrar. É o que fez o Diretor de Conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour, durante a conferência de abertura do 12º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa, nesta quarta-feira (27/5).

A apresentação foi ancorada por Margarida Kunsch, Professora da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) e diretora da Intercom, Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares de Comunicação.

Segundo o palestrante, a sustentabilidade é o que move os valores dos veículos de comunicação. Gandour explicou que o conceito se aplica por meio de sua relação com os steakholders, ou seja, as partes interessadas nesse processo.

De acordo com o Diretor de Conteúdo do Grupo Estado, essa cadeia é formada pelos leitores (ou consumidores do material jornalístico); sociedade; poderes; entidades e fontes diversas; empresas como fontes e anunciantes e a própria comunidade interna (formada por jornalistas).
“A independência a o amadurecimento da imprensa são resultado dessa cadeia, que deve contribuir para que este patamar seja mantido”, destaca.

O profissional citou também as novas mídias, como ferramentas para perpetuar os valores jornalísticos. Para o conferencista, fazer o bom uso destas mídias é o grande desafio dos editores da nova geração.

Crème de la Crème vai extrair o melhor do Congresso



Desde a Conferência Magna que abriu o 12o. Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa, que a Mega Brasil Comunicação realiza no Centro de Convenções em São Paulo, de hoje até o dia 29, um seleto grupo de jornalistas está acompanhando todas as apresentações do evento para delas extrair o que de melhor surgir em cada sala, em cada auditório.
O objetivo é levar para o painel final, na sexta-feira, o "Crème de la Crème. Será, conforme disse Marco Rossi, na foto com um dos integrantes da equipe, João José Forni, que durante anos respondeu pela Comunicação do Banco do Brasil e da Infraero. "Queremos oferecer aos congressistas um olhar detalhado, cuidadoso e instigante sobre o todo, um painel reunindo tudo o que de mais valioso o Congresso terá gerado, para todos poderem levar para casa, de forma imediata", disse.
Este trabalho será, sobretudo, uma avaliação que servirá como ferramenta da organização para os próximos Congressos e destaque no painel final do evento.

Ritual de iniciação


Quarta-feira, 27 de maio, 8h45. Na Redação montada na sala Havana, um ritual de iniciação. A colocação do PIN da Mega Brasil na editora das mídias sociais Vany Laubé. "Uma responsabilidade e tanto", disse ela. Marco Rossi, diretor da Mega Brasil fez as honras.

Congresso começa nesta quarta-feira


Contagem regressiva para o início das atividades do primeiro dia do 12º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa!

Já está tudo pronto para receber os congressistas aqui no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo.

A conferência de abertura terá como tema “Os pilares do Jornalismo Moderno”, sob o comando de Ricardo Gandour, Diretor de Conteúdo do Grupo Estado. A apresentação contará com a ancoragem de Margarida Kunsch, Professora da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e Diretora da Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares de Comunicação.

Depois de passar pelo credenciamento na recepção do evento, basta seguir para o Grande Auditório, onde será realizada a conferência.

A abertura oficial está prevista para às 10h10, mas o credenciamento começa às 9h.